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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

As Brumas de Avalon

A misteriosa ilha mágica de Avalon foi cantada em prosa e verso por trovadores medievais. Lá viviam seres elementais, como fadas, ninfas e elfos, além das sacerdotisas da Lua e aprendizes dos mistérios e forças da natureza. Era magicamente iluminada pelo Sol. Densas brumas obscureciam o caminho até ela, onde tudo florescia. Só quem bem conhecia os caminhos da magia era capaz de vencer as brumas de Avalon, conhecida como Ilha dos Mortos, para onde ia o mais famoso de todos os reis ingleses, Arthur, em busca de conselhos.


Séculos se passaram... Mas a lenda de Arthur e de Avalon está cada vez mais forte. Acredita-se, que o rei só espera um bom momento para voltar. Na década de 60, arqueólogos escavaram arredores da cidade de Glastonbury, na planície de Somerset, sudoeste da Inglaterra e 150 quilômetros de sua capital, Londres. Acredita-se que Arthur teria alí se refugiado. Foram encontrados vestígios de uma fortificação de madeira, construída no Século V, quando Arthur teria reinado.


Glastonbury foi dominada pelos celtas. Depois, conquistada por romanos, no início da Era Cristã. Foram Arthur e os 12 cavaleiros da Távola Redonda que, no final do século V, expulsaram os saxões da região. O sobrenatural de “Ynis Witrin”, como Glastonbury foi chamada pelos celtas, os primeiros habitantes, era uma atração a mais para os conquistadores, que para lá se dirigiam em busca do ferro (ainda abundante e na Idade Média mais valioso que ouro). Hoje, o cenário de “Ynis Witrin” mudou. Mas em todas as épocas, a sua história esteve envolta nas brumas da magia. É considerada um Santuário e um dos lugares mais misteriosos do Planeta. Antigas citações indicam que era de fato uma ilha. Arqueólogos confirmam que os campos ao redor da cidade foram pântanos drenados. “Ynis Vitrin” significa “A Ilha de Vidro”, nome que designa outro mundo, onde seres mágicos vivem para o todo e sempre.


Entre sítios históricos e formações geológicas nos arredores da cidade, existe em meio a planície da região, uma única colina (Tor) em forma de cone, com quase 300 metros de altura. No cume, ruínas da torre da igreja de Santin Michel se erguem como tótem fincado na terra, num apelo aos céus. Foram escavadas nas encostas, curvas de nível e desenhos. Vistos de cima, lembram um labirinto ou espiral conduzindo para o alto.


Tor significa em Celta portão, passagem. Estaria alí o umbral que permite a passagem do nosso mundo para a ilha mágica de Avalon? Os esotéricos que buscam Glastonbury acreditam que sim.


Foram versos de monge e trovadores medievais que registraram à frente das batalhas do povo bretão, a existência do líder guerreiro Arthur. O bispo e Historiador Geoffrey de Monmouth, no ano de 1137, em “Histórias dos Reis da Britânia”, popularizou o mito. Conta que Uther de Pendragon apaixonou-se pela mulher do Duque de Gorlois, Igraine. Muito doente, procurou o mago Merlin, sábio personagem que teve origem na magia dos druídas, bruxos dos celtas. Queria viver uma noite com Igraine. Merlin o fez, por poucas horas, à imagem e semelhança de Gorlois. A criança gerada, Arthur, segundo o trato, foi criada por Merlin. Pendragon morreu uma década e meia depois, deixando o país sem rei. Merlin propôs que quem conseguisse possuir Excalibur, espada com poderes mágicos cravada numa rocha, seria o novo rei. Arthur conseguiu possuí-la. Depois de revelada sua filiação, mergulhou em batalhas pela unificação do país, com ajuda dos 12 cavaleiros da Távola Redonda (assim chamada porque eram iguais). Reinou com filosofia de nobreza espiritual, amor cortês e justiça. Casou com a princesa Guinevere, com a qual não teve filhos. Ela apaixonou-se por Lancelot, o melhor e mais fiel cavaleiro de Arthur, com quem foge quando o rei estava em Roma e Mordred, filho de sua meia-irmã Morgana, planejava usurpar o trono. Arthur, cuja história está ligada à busca do Santo Graal, retorna e mata Mordred, mas é mortalmente ferido. Levado para Avalon, é curado. Lá edifica um mosteiro, convertido em casa beneditina no século X.


Relatos indicam que em 1190, na Abadia de Glastonbury, a maior de todas da Idade Média, foi encontrado um túmulo com inscrição de que alí estava Arthur. Meio milênio mais tarde, o rei Henrique VIII, revoltado contra a Igreja Católica que não aceitava seus divórcios, destruiu a Abadia e os lendários restos mortais. Uma tradição milenar relata também que está em Glastonbury o Poço do Cálice Sagrado, onde José de Arimatéia, amigo e protetor de Cristo, no ano 37 d.C., teria escondido o Santo Graal, o cálice da Santa Ceia, contendo o sangue de Jesus. O poço fica nas proximidades da colina de Tor. O sangue do cálice teria sacralizado e tingido a água pura do poço. Esta é realmente vermelha. Segundo cientistas, devido ao alto teor de ferro no solo.


Diz a lenda que Arimatéia também construiu uma igreja em Glastonbury. Astrólogos são seduzidos pela existência de um Zodíaco desenhado na paisagem do lugar, que se estende por um círculo de 16 km nas terras de Somerset.


Kathatarine Maltwood, escultura inglesa, em 1200, divulgou a descoberta de um grupo de enormes figuras espalhadas no solo da planície. Limitadas pelos contornos naturais dos rios, dos caminhos, dos atalhos, da colina, do fosso e das fortificações, as figuras representam os 12 signos do Zodíaco.


Mas foi Mary Caine, professora de Arte Inglesa e membro da Ordem de Druidas de Londres, quem filmou do ar o tal Zodíaco. Esse Templo das Estrelas é a síntese da Astrologia, das lendas do rei Arthur e da Nova Idade da Filosofia. Descobrir seu significado requer paciência e imaginação, já que tudo se baseia em associações de nomes locais e lendas, mais do que em fatos históricos. Arthur é Sagitário; Merlin, Capricórnio; Lacelot, Leão; Guinevere, Virgem.


Glastonbury localiza-se em Aquário, que é representado por uma Fênix - a Nova Idade nascida das cinzas da antiga. O vaso sagrado é o bico do pássaro; o outeiro, sua cabeça; e, a Abadia, o Castelo do Graal.


Fonte: Misteriosa Avalon

Duendes


Os Duendes são alegres, amam festas, músicas e danças. O comportamento varia em geral baseiam em atitudes humanas por estarem próximos aos homens. Esta aproximação sempre é favorecida quando o ser humano está mais frágil e sensível.

Os Duendes são ligados à Terra e geralmente conseguem controlar imprevistos da natureza



Os Duendes vivem vários anos e chegam a constituir famílias. Adoram comer e fazer brincadeiras tais como esconder objetos. Alguns possuem orelhas grandes e pontudas e grande quantidade de pêlos no corpo. Quando confiam nos homens se tornam fiéis e grandes protetores.


Magnodum: Duende da Magia
Tende: Duende da Sorte
Dunaz: Duende da Natureza
Dulei: Duende da Alegria
Duendo: Duende da União


Elementais: O Ancients dividiu o mundo em quatro princípios básicos ou “elementos”: terra, água, fogo e ar. O ponto de vista mudou na maior parte com avanços da ciência, mas os quatro elementos são aceitos, porque estão ligados com as emoções e com a natureza do que são as explanações modernas do mundo.


Estes “elementos mágicos” são também de alguma importância na astrologia. Muitos ocultistas pensam dos elementos mágicos como forças, ou como qualidades da energia especial dentro do mundo astral. Cada elemento tem um símbolo e uma cor. (os símbolos comuns são - fogo: um triângulo que aponta acima; ar: um triângulo que aponta acima e com de uma linha horizontal através do meio dele; terra: um triângulo que aponta abaixo e com uma linha horizontal através do meio dele; água: um triângulo que aponta para baixo.) As cores dos elementos são - fogo: vermelho; ar: amarelo; terra: marrom e verde; água: azul. Magick vê relacionamentos entre coisas. Estes relacionamentos são chamados correspondências. Embora as correspondências mágicas não sejam literalmente iguais a outra, você pode pensar delas de que maneira (tal como o ouro igual ao sol).


As tabelas destes relacionamentos, chamadas tabelas da correspondência, estão disponíveis. Assim um coisa ou símbolo podem ser usados para sugerir outro.


Alguns usam roupas tecidas do elemento em que vivem. Em outros casos a sua vestimenta é parte deles mesmos e cresce com eles como o pêlo dos animais. Afirma-se que os gnomos têm apetites insaciáveis e que gastam uma grande parte do tempo comendo; mas ganham seu alimento através de um trabalho diligente e consciencioso. Muitos são de temperamento avaro e gostam de acumular coisas escondidas longe, em plantas secretas. Existem provas abundantes de que as crianças pequenas freqüentemente vêem gnomos, na medida em que seu contato com o lado material ainda não está completo e que elas funcionam, mais ou menos conscientemente, nos mundos invisíveis.


Os duendes estão estabelecidos no distrito de Dartmoor, na Cornualha.
É difícil citar um lugar em Dartmoor, que não seja "assombrado" pelas verdes criaturas travessas. Eles emprestam seus nomes a muitos marcos divisórios, Bosque dos Duendes, Cavernas dos Duendes, Salão dos Duendes, Pedra dos Duendes. Os pequeninos dançam às sombras das pedras verticais, ou fazem travessuras nas margens pedregosas dos riachos. O repicar de seus sinos pode ser ouvido no fundo do coração dos muitos picos rochosos dos terrenos não cultivados.


Os duendes traquinas adoram roubar cavalos e pôneis para cavalgarem loucamente pela charneca, enrolando e embaraçando suas crinas, fazendo com que esvoacem ao vento. Mesmo em casa, não se está seguro com relação a eles, pois gostam de atirar potes e panelas nas cozinheiras.


Embora apreciem muito uma brincadeira, os duendes são trabalhadores e esforçados e são vistos freqüentemente à noite debulhando milho em troca de pão e queijo.


As lendas dizem que são pequenos anões. Um gnomo ou duende pode variar de 3 a 30 cm de altura. O comportamento varia em geral baseiam em atitudes humanas por estarem próximos aos homens. Esta aproximação sempre é favorecida quando o ser humano está mais frágil e sensível.


Os guardiões do reino vegetal


Os espíritos que trabalham com as árvores, matas e florestas são os joviais duendes - que com seus olhos amendoados, corpo esverdeado e pés em formas de folhas, revelam sua íntima conexão com o reino vegetal.


A este grupo de elementais ligados às plantas pertencem os silvestres, os sátiros, as dríades, as hamadríades, os durdalis, os elfos e os "homenzinhos velhos das florestas". Muitos desse elementais são habitantes indígenas das substâncias em que trabalham. Por exemplo, as hamadríadres vivem e morrem nas plantas ou árvores de que são parte. Afirma-se que cada arbusto, planta ou flor tem o seu espírito de natureza, que freqüentemente usa o corpo físico da planta como sua habitação.


Os antigos filósofos, reconhecendo o princípio da inteligência que se manifesta analogamente em cada setor da natureza, acreditavam que a qualidade da seleção natural, exibida por criaturas que não possuíam mentalidades organizadas para tanto, expressavam decisões dos próprios espíritos da natureza.


Assim, em defesa da planta que habitava, o elemental aceitava ou rejeitava elementos alimentícios, depositava na planta matérias colorantes, preservava e protegia a semente, e realizava muitos outros serviços benéficos. Cada espécie era servida por um tipo diferente, porém apropriado, de espírito da natureza. Aqueles que trabalhavam com cogumelos venenosos, por exemplo, tinham aparência ofensiva. As grandes árvores também têm seus espíritos da natureza, mas estes são muito maiores que os das plantas pequenas.


Fonte: Casa do Bruxo.